segunda-feira, 19 de abril de 2010

As histórias se repetem

De volta à sala de Beck, a conversa tem passado pela história incrível da guitarra do rock britânico nos anos 60 - músicos como Peter Green, que substituiu Clapton na banda de Mayall e, depois fundou o Fleetwood Mac, e Mick Taylor, pupilo de Mayal que substituiu Brian Jones no Rolling Stones. "Tenho certeza de que metade dos guitarristas dos Estados Unidos acha que todos morávamos em cima das mesmas lojas e tocávamos guitarra o dia inteiro", brinca Beck. "Era uma cena pequena", explica Clapton. "Todos se conheciam, havia certo segredo e territorialismo também - realmente era muito pequena. Você não queria entregar muita coisa." Beck não tem tanta certeza. "O público fazia comparações", afirma. "No meu caso e no Eric, simplesmente tocávamos música que nos fazia felizes, essa era a missão." Então, por que os dois esperavam quatro décadas para fazer uma turnê juntos? "Porque estávamos todos tentando ser os maiorais", responde Beck, sacudindo os ombros. "Só não tive o luxo de contar com músicas de sucesso com o Eric."

Trecho que me chamou muita atenção da edição deste mês da revista Rolling Stone, que é uma entrevista com o Eric Clapton e Jeff Beck. Algumas coincidências, não?

Por Zelenski,
Ao som de Karate.