O hardcore vive

Hoje tem noite hardcore na Divina Comédia. Dentre todas as bandas que tem em Mogi, citadas aqui no blog, pode-se perceber que o hardcore é minoria. E não por que eu não gosto, muito pelo contrário, minha formação é hardcore. Nos primeiros passos da minha banda Flegma, os plays - que ainda gosto muito e sempre estão no meu iPod - sempre eram FUD, Dead Fish, Foof4Life, aquele puta álbum Faces do Terceiro Mundo, Noção de Nada, Discoteque, Noupe...

O que aconteceu é que muitas dessas bandas terminaram e seus integrantes tomaram rumos diferentes. Rumos diferentes na própria música, experimentaram produzir outros sons. Flegma mesmo. O nosso primeiro adesivo constava: "Flegma HardCore". A banda acabou se transformando em instrumental que remetia à Mogwai. E tenho certeza que o Murder, do Propósito Nenhum, preferia a antiga fase.

Enfim, noites como a de hoje me deixam contente, pois há a resistência, no sentido mais bacana da palavra. Há os fiéis às rápidas batidas da baterias, vocais gritados, guitarras e solos ágeis, seja para falar de amor ou críticas à sociedade.

Hoje, lá no Divina Comédia: Revenge Life, Propósito Nenhum e Meteor Punch. Meteor Punch é a única que eu não conheço, os caras fazem um som que remetem à From Autumn to Ashes, mas sem as guitarras metaleiras. Bem legal.

Abraços a todos!
Por Zelenski, ao som de Noção de Nada.