The Go! Team e Fujiya & Miyagi, Fujiya & Miyagi, Fujiya & Miyagi, Fujiya & Miyagi….
Motomix acerta em evento gratuito com bandas nacionais e internacionais no parque do Ibirapuera
Neste final de semana rolou o Motomix 2008, evento organizado pela Motorola que este ano contou com a apresentação de diversas bandas, nacionais e internacionais. A patota aconteceu no parque do Ibirapuera e teve entrada franca.
Entre as atrações, se destacaram as bandas inglesas Fujiya & Miyagi e The Go! Team. A primeira, repetindo a máxima de todos os veículos de comunicação, não se trata de uma dupla japonesa (o nome na verdade é uma homenagem ao Karate Kid).
Fujiya & Miyagi mostra um som bem maduro, com elementos eletrônicos e rock’n roll. O som faz lembrar boas bandas como Fat Boy Slim, Chemical Brothers e Daft Punk. Engraçado era perceber que a voz do vocalista não precisava de distorção alguma, pois ele conseguia deixa-lo em harmonia com a melodia eletrônica. Em outras palavras, conseguia fazer voz de robozinho.
Fujiya & Miyagi, Fujiya & Miyagi, Fujiya & Miyagi...(Foto: Fabio Zelenski)
Depois de Fujiya & Miyagi veio a trupe do The Go! Team. Comecei a me surpreender logo na montagem do palco, com aquelas duas baterias, uma escrita “Go” e a outra “Team”, além de outros instrumentos pouco vistos em palcos do Rock, como banjo, escaleta e xilofone.Todos a postos no palco e começando a tocar entendi tudo. Aquilo tudo era na verdade uma grande patota de amigos. Estavam todos se divertindo tocando lá, e o resultado era ótimo, uma energia em tanto, que melhorou ainda mais com a performance da vocalista Ninja. As danças desengonçadas dela não deixavam ninguém com vergonha de dançar também.
Outro ponto forte eram as trocas de instrumentos, que ocorriam entre uma música e outra e no meio das próprias músicas também. Guitarrista vira baterista, baterista que vai cantar, baixista que vai pro teclado, e por ai vai. E vai longe.
O som do The Go! Team não chega a ser hiper-mega-inovador, mas é muito bom. O uso de samplers que vêm não sei da onde e a altura exagerada de alguns instrumentos tiram um pouco a graça da apresentação ao vivo, mas mesmo assim, o show é nota dez.
The Go! Team e suas diversas influências (de indie rock ao hip hop). (Foto: Fabio Zelenski)
Sem pessoas bêbadas chatas, bom som, pontualidade e outros pontos positivos. Além de ser um bom evento, com boas bandas e organização, foi um bom evento gratuito, para todos. Que venham mais assim.
Por Fabio Zelenski,
ao som de Death From Above.
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