Geração do Amor Transgênico
Definitivamente, não eram sucesso de bilheteria. Por muitas e muitas vezes, as bandas tocavam para as ela mesmas, num corre louco de conseguir aparelhagem. Mas, no final, era legal pra caramba.
Flegma
Tocando e juntando verba, foram produzindo seus EPs. Flegma lançou o famigerado e raro Adamastor e Suas Ilusões, GAT lançou dois ótimos álbuns: Geração do Amor Transgênico e Mundo Sintético. E Selenitas lançou o surpreendente Lama, que é dele que vou falar.
Selenitas
Na verdade, antes de falar do Lama em si, é bacana lembrar de como eram os shows desse trio. As músicas era altas, cheias de energia, com influências que iam de At The Drive In a Dance of Days (lembrem-se... era início dos anos 2000). Os vocais alternavam entre feminino e masculino, sendo que o Rodolfo, baterista, era um show à parte, tocando e cantando ao mesmo tempo. Não tinha como se cansar de ver um show deles.
Agora, o Lama. O Lama foi surpreendente. O estúdio Overdrive não era em César de Sousa ainda, não havia muitas gravações das bandas e não sabíamos o que esperar direito.
Selenitas
Com a mente nos shows altos da trupe, você pega o Lama e consegue ouvir tudo direitinho, sem perder a veia punk natural da banda. O trabalho possui músicas com influências do início do hardcore melódico pra lá de alternativo, com riffs mais emocionantes e linhas de baixo criativas . Nos shows, sempre tinham as preferidas do público, que ficaram presentes em Lama, como Borboletas Alguma Coisa e Os Elefantes Voadores e Suas Garrafas de Vodka. Uma pena que ficaram de fora Morte às Flores e Aquaman.
Infelizmente a banda acabou há algum tempo já, mas lá na Trama Virtual ainda dá pra ouvir e baixar Lama. Vale à pena conferir e relembrar.
2 comentários:
Cheguei um pouco tarde mas lembro muito bem quando pela preimeira vez ouvi as pessoas gritando, pedindo a música,"toca aquaman", me perguntei que música era essa, não demorava muito e o som rolava alto e forte. Saudosa época. Também lembro de um cartaz que o Alex fez, para o show dos Netos, cartaz que inclusive está na porta do quarto do charles. Foi bacana.
Cara, não tinha visto esse post, que... (não sei qual adjetivo usar)ao mesmo tempo que é triste é foda saber que cosas foram feitas, de maneira sincera, sem nenhum recurso, e era divertido. É, foi bom. Ao mesmo tempo foi um desperdício as coisas acabarem do jeito que acabou. Enfim, it's only rock n'roll, (but i like it)...
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