quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Somata e Seamus no Divina, sexta-feira

É, sexta agora, 23, tem Seamus e Somata no Divina Comédia, aqui em Mogi. Duas bandas ferradas. Seamus é de Taubaté, mas é figurinha carimbada nos eventos aqui da Terra do Caqui, tocando tanto no Campus VI (que, inclusive, estou morrendo de saudades. Quero eventos lá) quanto no Divina, assim como também em outros acontecimentos mogianos, como o Grito Rock de 2007. E sempre com ótimos shows.

Somata é daqui da terrinha (com integrantes de Suzano). Seus shows são sempre bem energéticos e psicodélicos. Muito barulho do bom.

Para ambos, eu, como jornalista maldito, pretendo arrancar novidades (as duas bandas estão para gravar/gravando sons novos, pelo que sei), com fotos, palavras e vídeos.

Nos vemos lá. E depois, aqui.

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Cor-Séría

Uma nova banda pintou no cenário mogiano: Cor-Séría. Pode pronuncia da forma que quiser, usando o acento e a tônica que quiser. Trata-se de um power trio formado por mim, Zelenski (Netos da Revolução e Flegma), Phael (Netos da Revolução e ex-Silente) e Daniel (ex-Silente).

Guitarra, baixo e bateria? Não. Guitarra, guitarra e bateria. Jon Spencer? Talvez um pouco, mas não por isso. Não apenas isso.

As influências da Cor-Séría passeiam por bandas como Sparta, Promise Ring, Death Cab for Cutie, At The Drive In, Bob Dylan, Superguidis, Holger, Ludovic e muitas outras.

A estréia está prevista para março. Vamos ver no que vai dar.

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E a Cena? Como anda?


A cena indie mogiana existe? A pergunta sugere uma resposta óbvia, vide o tanto de bandas boas que temos na cidade. Mas, cuidado, pois o buraco é mais embaixo.

Uma cena pode ser composta pela frequência de acontecimentos com sucesso, público participante e, assim, bandas de qualidade. E, com esta fórmula, eu digo que existe a cena mogiana, sim, mas está fraca.

Frequência de eventos tem, mas se limita, principalmente, a dois lugares, que cumprem muito bem cada qual o seu papel, cada qual a sua proposta: Divina Comédia e Campus VI. E há os eventos que acontecem de forma esporádica ou sazonal, em outros lugares. Isso sem contar os eventos comandados pela prefeitura nas praças, mas, quem vê a programação que rola, pouca coisa é voltada para a cena independente, de fato.

E, o mais difícil em qualquer uma das situações, é cativar um público bom e fiel, com mente aberta para escutar coisas novas. É difícil mesmo, pois os acontecimentos variam desde eventos gratuitos, até pagos de 3 reais a 14 reais. Ainda assim é difícil fazer o pessoal sair de casa.

E, então, percebe-se a dificuldade de ser independente, tanto como banda como produtora de eventos voltados para a cena. E buscar apoios e patrocínios não é algo fácil. Ainda mais com precedentes que variam de grandes sucessos a prejuízos, e uma cena que está, como já disse, enfraquecida.

Bandas boas. Dois lugares principais para shows. Pouco apoio de empresas e de instituições públicas. Público que vai, mas nem tanto, nos eventos. Onde estamos errando?

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E para quem não sabe...

... eu tenho um blog de crônicas e contos. www.contosecronicasparaumdiabom.blogspot.com . Deem (sem acento) uma olhada.

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Por Zelenski, ao som de Hellogoodbye

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